A agência de avaliação de riscos Moody’s elevou o rating do BDMG de “B2” para “B1” na escala global, mantendo a perspectiva positiva da instituição. A agência considerou a diversificação de captação como um dos fatores responsáveis pelos avanços em termos financeiros e de governança do Banco.

Segundo o comunicado emitido pela agência, a elevação na nota reflete a melhoria constante do BDMG “em fundamentos financeiros nos últimos quatro anos, apoiada por riscos de ativos administráveis, forte capitalização e estrutura de financiamento adequada, que mostra boa diversificação e fontes para apoiar o crescimento do negócio”.

A agência destaca, ainda, que o desempenho do Banco está alinhado à “forte atividade econômica em Minas Gerais” e pontua o baixo índice de inadimplência registrado no Banco, abaixo da média de outras instituições do setor.

Para o presidente Gabriel Viégas, a notícia merece ser comemorada, já que, além de ser um item considerado importante na negociação com os multilaterais, é um reconhecimento da atuação comprometida do BDMG com o Estado, o fortalecimento do empreendedorismo e das políticas públicas nas prefeituras.

“Estamos no caminho certo, ampliando e diversificando as captações, sobretudo internacionais. Em 2024, batemos recorde de captação e de liberação de crédito no primeiro semestre. Essa avaliação nos motiva ainda mais a superar metas e desafios e reforça a credibilidade do BDMG no mercado internacional”, afirma.

O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) publicou nesta quarta-feira (2/10), no Diário Oficial “Minas Gerais”, edital do concurso público para preenchimento de 32 vagas de nível superior.

Os empregados admitidos ingressarão no cargo de Analista de Desenvolvimento, com salário inicial de R$ 9.571,25, além de benefícios previstos no Acordo Coletivo de Trabalho. Serão quatro ênfases: Gestão, finanças e controladoria, com 13 vagas; Infraestrutura e segurança cibernética, com 5 vagas; Engenharias, com 4 vagas; Sistemas, arquitetura de soluções e dados; com 10 vagas. A jornada de trabalho é de 30 horas semanais. Haverá formação de cadastro de reserva.

As provas serão realizadas em Belo Horizonte com aplicação agendada para 16 de março de 2025. As inscrições poderão ser realizadas a partir de 5 de dezembro e se encerram em 6 de janeiro no site do Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), banca organizadora do certame. O valor da inscrição para qualquer vaga é de R$ 114,00.

O último concurso realizado no BDMG foi em 2011 e o novo edital representa uma oportunidade única para os profissionais interessados em ingressar na carreira pública e contribuir com o desenvolvimento de Minas Gerais.

Para mais informações, confira aqui o edital.

Minas Gerais registrou saldo positivo de 14,3 mil vagas formais de empregos em agosto. No acumulado do ano, o Estado é o segundo a criar mais postos formais de trabalho no país, com 188,2 mil, atrás apenas de São Paulo, com 502,1 mil. Os dados estão no Boletim Econômico do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) divulgado nesta sexta-feira (27/9) a partir do último levantamento do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

O economista-chefe do BDMG, Izak Carlos da Silva, destaca a recuperação da indústria, responsável por 7,1 mil postos formais de trabalho, quase metade do saldo geral em Minas Gerais. “A maior parte desses postos foi criada na indústria de transformação. Esse é um resultado importante e confirma o bom momento da atividade econômica industrial no Estado, com a recuperação de alguns segmentos relevantes na nossa cadeia produtiva, como veículos. Também podemos pontuar o bom momento do setor de construção civil”, afirma.

Em relação ao setor agropecuário mineiro, único a registrar saldo negativo em agosto, com o fechamento de 7,3 mil vagas formais, o economista-chefe do BDMG explica que era um resultado esperado. “Além do período atual de entressafra, vivemos uma crise hídrica que prejudica o início do plantio e colheita de alguns produtos. Paralelo a isso, houve um atraso no lançamento do Plano Safra, o que também compromete o início de preparação do setor, com reflexos no mercado de trabalho”, afirma.

Já o setor de serviços manteve o ritmo constante de criação de novos postos formais de trabalho e encerrou o mês com saldo positivo de 14,5 mil vagas.

O boletim econômico do BDMG pode ser acessado aqui.