Nesta segunda (27), o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) e o SEBRAE anunciaram a renovação de uma parceria que viabiliza a contratação de crédito com apoio do Fundo de Aval das Micro e Pequenas Empresas (FAMPE) nas solicitações de financiamento pela internet. Por meio desse instrumento, as empresas têm mais acesso a crédito e tornam-se mais competitivas, contribuindo para aquecer a economia.

Para o presidente do BDMG, Marco Crocco, o Banco, como instituição de fomento, trabalha para que as micro e pequenas empresas possam ampliar a atuação de forma segura e simplificada: “O BDMG está sempre buscando aprimorar o apoio ao segmento, a exemplo da 3ª redução de taxas deste ano, anunciada na última semana, e que, junto com o FAMPE, vai viabilizar o capital de giro para milhares de empresas em Minas”, afirmou.

O Sebrae, instituição gestora do FAMPE, dispõe desse fundo específico para alavancar empreendimentos de pequeno porte, que enfrentam dificuldades de acesso a crédito, principalmente por falta de garantias a serem apresentadas às instituições financeiras. A diretora técnica do Sebrae, Heloisa Menezes, assinala que os pequenos negócios encontram nesse fundo de aval um forte aliado para uma gestão financeira eficaz, voltada à inovação e à maior competitividade de seus produtos e serviços. “O FAMPE é um fundo de aval que ajuda os pequenos a crescer e conquistar novos mercados”, assinala.

O diretor de Operações do Sebrae Minas, Marden Magalhães, lembra que o acesso ao crédito ainda é um desafio para o crescimento das micro e pequenas empresas. Segundo levantamento do Sebrae, a cada 100 empreendedores, 42 empreendem por necessidade. Esse número tende a crescer em função das altas taxas de desemprego, o que deve aumentar ainda mais a demanda das MPEs por crédito.  “O FAMPE é fundamental nesse momento, pois amplia as oportunidades de financiamento para os pequenos negócios, segmento estratégico para a economia dos municípios e para o desenvolvimento local”, diz.

O BDMG utiliza o FAMPE como ferramenta de garantia complementar. Para empresas com faturamento de até R$ 360 mil, o aval é limitado a R$ 60 mil; e para empresas com faturamento entre R$ 360 mil e R$ 3,6 milhões, o limite de aval é de R$ 100 mil. O FAMPE está disponível para todos os produtos do BDMG, que atualmente têm as melhores condições para o segmento de micro e pequenas empresas. A previsão é que cerca de 25 mil clientes utilizem o fundo de aval nos próximos cinco anos.

Para solicitar o financiamento, o empresário deve acessar o site: www.bdmg.mg.gov.br ou procurar um dos Correspondentes Bancários BDMG espalhados em todo o Estado: unidades da FIEMG, CDL, associações comerciais e cooperativas de crédito singular.

O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) reduz, novamente, suas taxas para financiamentos a micro e pequenas empresas. A partir desta segunda-feira (20/11), o capital de giro estará mais barato e poderá ser utilizado para diversas finalidades, como o pagamento de 13° salário, equilíbrio do fluxo de caixa, compra de máquinas e equipamentos, reposição de estoque e expansão do negócio, com taxas a partir 1,48% e prazo de até 48 meses para pagar (taxa anterior: 1,64%).

Para as regiões com IDH-M abaixo da média dos IDH-M do Estado, a redução foi ainda maior: de 1,48% para 1,39% ao mês, com prazo estendido de até 51 meses para quitar o financiamento. Já o produto Minas Criativa, para o fomento da economia da cultura e do conhecimento, que era a partir de 1,53% ao mês, passou para 1,43% a.m.

Esta é a terceira vez que o Banco reduz suas taxas de juros. A primeira foi em abril deste ano e a segunda em agosto.

A revisão permanente dos preços é possível graças à queda na Selic, captações feitas pelo Banco com custos mais baixos, redução dos spreads e cortes de gastos internos realizados na atual gestão.

​Foi realizada, na última sexta-feira (17), no BDMG, a cerimônia de entrega do 29º Prêmio Minas de Economia, uma promoção conjunta entre o Banco e o Conselho Regional de Economia de Minas Gerais – CORECON MG.

Nesta edição, o Prêmio recebeu, na categoria universitária, dezoito monografias selecionadas como as melhores, por sete faculdades de ciências econômicas de Minas Gerais. Os trabalhos escolhidos pela comissão julgadora como vencedores foram, em primeiro lugar, “Reconsiderando o Emprego Doméstico como Estratégia de Sobrevivência da Mulher Pobre no Brasil”, elaborado pela estudante da UFMG, Patrícia Cotta; Em segundo lugar, o trabalho “O Processo de Desindustrialização no Brasil”, da estudante da UNA, Patrícia Silva de Queiroz.

Para Patrícia Cotta, vencedora da edição, “esse trabalho é uma luta pela valorização do trabalho e pelo reconhecimento da teoria econômica feminista dentro do arcabouço ortodoxo da economia. Ter essa pesquisa reconhecida pelo BDMG e receber esse prêmio é uma grande vitória e um passo importante para minha carreira”.

O Prêmio foi criado em 1988 com o intuito de incentivar e estimular o desenvolvimento da qualidade científica e a excelência na produção de monografias de conclusão do curso de Economia. Hoje é considerado uma referência na área, como importante ferramenta de valorização das reflexões e análises dos jovens economistas mineiros.

Estiveram presentes para a composição das mesas e entrega dos prêmios o economista-chefe do BDMG, Otávio Camargo, e o presidente do CORECON-MG, Paulo Roberto Paixão Bretas. A cerimônia foi também prestigiada pela quase totalidade dos professores doutores que participaram da seleção dos premiados, pelo gerente executivo do CORECON – MG, Marco Aurélio Loureiro, e pelo gerente da área de análise e estudos do BDMG, Alexandre Navarro.