Apesar de queda em relação ao mês anterior, varejo e serviço seguem positivos de janeiro a agosto no Estado e superiores à média nacional
O volume de serviços e de vendas no varejo seguem positivos em Minas Gerais nos primeiros oito meses do ano, mesmo registrando queda entre julho e agosto. Com resultados acima da média nacional, no acumulado do ano os serviços alcançaram 9%, mais do que o dobro do país (4,1%). Já no comércio ampliado, Minas registrou 5,3%, ante 4,2% no Brasil.
Os números estão no Boletim Econômico do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) divulgado nesta quarta-feira (18/10) e construído com base nos resultados publicados pelo IBGE. Segundo o economista-chefe do BDMG, Izak Carlos da Silva, o crescimento da atividade turística em Minas Gerais, que alcançou 17,6% nos primeiros oito meses do ano, contribuiu positivamente para o resultado de comércio e serviços no Estado. “As atividades turísticas refletem o represamento de demanda de antes do período pandêmico, quando as famílias ficaram muito em casa”, pontua.
O setor de comunicações e transporte também registrou bom resultado no Estado. “Também sobre o pós-pandemia, as famílias passaram a consumir muito mais virtualmente, o que exige uma ativação da cadeia de transporte para que os produtos cheguem até elas. E é um hábito que veio para ficar”, explica o economista-chefe.
No varejo, os destaques em Minas foram para os segmentos de combustíveis e lubrificantes, com alta de 9% no acumulado do ano, e perfumaria, cosméticos e farmácias, com 6,7%. Em contrapartida, artigos de uso pessoal e domésticos e tecidos, vestuários e calçados seguem negativos no acumulado.
Recuo em agosto
No comparativo mensal, de julho a agosto, os resultados de Minas Gerais em comércio e serviços recuaram 1,8%. Isso explica o resultado inferior nos primeiros oito meses do ano em relação ao levantamento anterior divulgado pelo BDMG, quando o volume de vendas do varejo ampliado somava 5,8% e os serviços 9,4%.
“O que está por trás dessa redução é uma mudança nos preços relativos da economia, em que as atividades ligadas à renda estão crescendo em um ritmo menor enquanto as relacionadas ao crédito, como eletrodomésticos e automóveis, avançam mais”, diz Izak. Segundo ele, com a redução da taxa básica de juros, as famílias estariam priorizando bens que antes elas não estavam acessando, justamente porque dependiam do crédito.
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