Boletim Econômico do BDMG traz ainda resultado do Estado na produção industrial, que recou em novembro
O volume de Serviços prestados em Minas Gerais cresceu 0,9% em novembro em relação ao mês anterior, alcançando o maior percentual para um mês de novembro desde 2011 quando teve início a série histórica. É ainda o melhor resultado entre todos os estados do Sudeste. O resultado é superior ao do país, que registrou recuo de 0,9%.
Os dados estão no Boletim Econômico do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) divulgado nesta quarta-feira (15/1) com base nos números do IBGE. O economista-chefe do BDMG Izak Carlos da Silva, destaca que o bom desempenho das atividades turísticas no Estado contribui positivamente para o cenário, impactando segmentos como transportes que cresce em Minas Gerais e têm queda no país.
“É um segmento com peso no Estado em função de fatores estruturais, como o grande número de rodovias que cortam Minas Gerais, que também tem uma linha ferroviária importante, o que ajuda no transporte de cargas. E temos o fator conjuntural que se refere a alta no transporte de passageiros puxada pelo bom desempenho das atividades turísticas”, avalia.
Outro setor que apresenta melhor resultado em Minas do que no Brasil, no acumulado até novembro de 2024, é o de informação e comunicação. “Este segmento inclui grandes eventos, consultorias e comunicação corporativa. Em 2024, tivemos importante eventos no Estado”, completa o economista.
Confira a íntegra do Boletim Econômico do BDMG sobre Serviços aqui.
Produção industrial mineira recua 2,6% em novembro
A produção industrial em Minas Gerais recuou 2,6% em novembro em comparação com o mês anterior. No Brasil, a retração foi de 0,6% no mesmo período. No acumulado do ano, o crescimento é de 2,9% no Estado, semelhante ao nacional, de 3,2%. Os dados também estão no Boletim Econômico do BDMG divulgado nesta quarta-feira (15/1) a partir dos dados do IBGE.
O economista-chefe do BDMG lembra que a atividade industrial oscilou durante todo o ano de 2024 no Estado. Enquanto a indústria extrativa mineira foi melhor que a nacional, a de transformação evolui abaixo do patamar do país.
“Dentro da indústria de transformação, considerando a indústria de bens de consumo, que inclui alimentos, bebidas, eletrônicos, o desempenho no Estado é melhor do que o do Brasil. Contudo, o setor de veículos performou melhor no país. Essa diferença impactou toda a cadeia metalmecânica, com efeitos nos segmentos de siderurgia, materiais elétricos, produtos de metal e, consequentemente, puxando nossa indústria de transformação para baixo”, analisa o economista-chefe do Banco.
Confira o Boletim Econômico do BDMG sobre a Indústria aqui.