Banco acumula desembolsos de R$ 258 milhões para o segmento de saúde desde o início da pandemia
A celebração do Dia Nacional da Saúde (05/08), instituído em alusão ao nascimento do sanitarista Oswaldo da Cruz (1872-1917), conta com um anúncio especial do Governo de Minas: o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) prorrogou a vigência de sua linha de crédito emergencial – lançada em março de 2020 – para financiar empresas da cadeia da saúde, como hospitais, laboratórios, indústrias, distribuidores de medicamentos e insumos.
Com isso, até 31 de dezembro deste ano, o segmento permanece contando com taxas reduzidas que variam a partir de 3,39% ao ano + Selic, além de prazos alongados: carência de até 12 meses e até 60 meses para pagar. O financiamento pode ser utilizado para capital de giro, investimentos, reforço de estoque, contratação de mão de obra, aquisição de insumos, entre outros.
“Em 16 de março de 2020, apenas cinco dias depois da decretação oficial da pandemia pela OMS, o BDMG abriu uma oferta de crédito diferenciado para as empresas do setor de saúde em Minas. Passado este período inicial, acreditamos que os desafios da crise sanitária continuam a demandar um fluxo maior de liquidez para o setor, para que as empresas ganhem ainda mais competitividade e possam continuar atendendo à população com produtos e serviços necessários ao controle da pandemia”, explica Sergio Gusmão, presidente do BDMG.
Impacto dos financiamentos
Desde o início da crise sanitária, o BDMG já desembolsou R$ 258 milhões para hospitais, centros de apoio diagnóstico, unidades básicas de saúde e de pronto atendimento, fabricantes de materiais/insumos, além de micro e pequenas empresas do setor. Tais recursos foram alocados em 44 municípios mineiros, sendo 64% deles com IDH abaixo da média brasileira. As operações de crédito viabilizaram, até o momento, a criação de 10 novos leitos de UTI, aquisição de 50 aparelhos hospitalares de alta complexidade como respiradores, ventiladores e/ou raio-X, bem como a produção de 17 mil componentes para a montagem de ventiladores mecânicos, 500 mil testes de Covid-19, 430 mil produtos de higiene (álcool em gel e desinfetantes), 700 mil luvas descartáveis, entre outros.