Segundo Boletim Econômico produzido pelo BDMG, a partir de dados do Caged e Pnad, economia aquecida no estado gerará mais postos de trabalho no segundo semestre
De janeiro a julho, Minas Gerais alcançou um saldo de 156,2 mil postos de trabalho, o que contribuiu para o resultado positivo no país, de 1,16 milhão de empregos no período, e para o recuo na taxa de desemprego, hoje em 7,9%, de 0,6 pontos percentuais, entre o segundo e o terceiro trimestre. Os segmentos com os melhores resultados no Estado foram os de serviços, com 71,2 mil vagas no acumulado do ano, e a indústria, com 55,4 mil.
Os números estão no Boletim Econômico do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais publicado nesta quinta-feira, 31/08, com base no levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). O cenário aponta para uma nítida recuperação das atividades produtivas, segundo Izak Carlos da Silva, economista-chefe do BDMG, principalmente por conta do avanço de 0,3 pontos percentuais na taxa de participação da força de trabalho, que está em 61,7%, no comparativo entre o segundo e o primeiro trimestre do ano.
“O recuo da taxa de desemprego e o aumento da taxa de participação significam que tem mais gente no mercado de trabalho, mais gente procurando empregos e os encontrando”, diz. “Aquele estágio de desaquecimento da economia pode estar sendo contornado”. Ele explica que a dinâmica do mercado de trabalho de Minas está mais distribuída entre os setores, no comparativo com o Brasil. “A indústria está mais consolidada no estado do que no país, tem crescido mais, isso indica que a geração de trabalho está mais robusta aqui”.
As perspectivas seguem positivas para o segundo semestre. “Continuaremos, com mais intensidade em Minas Gerais, gerando empregos e tendo aumento do rendimento médio real, devido à esperada queda do endividamento das famílias e ao aquecimento das atividades econômicas comuns nos fins de ano”, diz Izak.
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