Segundo Boletim Econômico do BDMG, o desempenho no setor do Agronegócio mineiro puxou o saldo de contratações formais no Estado no mês
Minas Gerais registrou saldo de 24.228 vagas formais de trabalho em junho, um aumento de quase 20% em relação ao mês anterior. Com o desempenho, o Estado se manteve como o segundo maior saldo de geração de empregos com carteira assinada no país, atrás apenas de São Paulo (40 mil). Os dados estão no Boletim Econômico do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) divulgado nesta segunda-feira (4/8) a partir do último levantamento do Caged.
Segundo o economista do BDMG Adriano Miglio Porto, o setor que mais contribuiu para o resultado mineiro foi a Agropecuária, que registrou quase metade do saldo de contratações deste setor em todo o país, com um total de 12,2 mil empregos formais.
“É um resultado muito positivo. O agro foi responsável por mais da metade do saldo de empregos gerados no Estado, com destaque para o cultivo de café e do alho que iniciaram a colheita em junho”, afirma Porto.
No acumulado do primeiro semestre, Minas Gerais acumula saldo de 149,3 mil novas vagas de postos formais de emprego e também aparece como o segundo Estado com maior saldo de empregos com carteira assinada no país, novamente atrás de São Paulo 349,9 mil. No acumulado do ano (1o semestre) foi o estado do Sudeste que apresentou a maior taxa de crescimento do saldo de empregos.
O economista acrescenta que este foi o terceiro mês consecutivo em Minas Gerais em que todos os segmentos pesquisados: Agropecuária, Indústria, Construção, Comércio e Serviços registraram saldo mensal positivo, o que reforça o bom momento do mercado de trabalho no Estado.
Confira o Boletim Econômico do BDMG sobre Mercado de Trabalho aqui.