Minas Gerais registrou saldo positivo de 3,1 mil vagas formais de empregos em outubro. No acumulado do ano, o Estado é o segundo a criar mais postos formais de trabalho no país, com 207,7 mil, atrás apenas de São Paulo, com 609,1 mil. Os dados estão no Boletim Econômico do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) divulgado nesta quarta-feira (27/11) a partir do último levantamento do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

O economista do BDMG Érico Grossi destaca que os dados apontam uma estabilidade no mercado de trabalho do Estado. “É um resultado mais tímido em relação aos meses anteriores, mas esperado já que Minas Gerais vem de um patamar muito elevado de criação de vagas formais e com baixo índice de desemprego”, afirma. Ele analisa que o cenário mostra um elevado número de demissões e contratações, o que aponta para o dinamismo e robustez do mercado de trabalho no Estado. “As pessoas estão se desligando para irem para outro posto melhor”, explica.

O setor de Serviços foi o que mais contribuiu para o resultado positivo, com saldo de 3,9 mil postos formais em outubro. Segundo o Boletim Econômico, apenas o setor Agropecuário registrou saldo negativo, de 3,7 mil vagas formais. “Esse resultado já era esperado em função da sazonalidade negativa do segundo semestre e da longa estiagem”, afirma Érico Grossi. Segundo o economista, nos últimos meses do ano, a criação de vagas formais de trabalho deve ser elevada em função das contratações temporárias.

O Boletim Econômico do BDMG pode ser acessado aqui.