Segundo Boletim Econômico do BDMG, o resultado mantém o Estado como segundo do país com o maior saldo de geração de postos formais de emprego
Minas Gerais registrou saldo de 29.083 vagas formais de trabalho em abril, sendo o melhor resultado para o mês desde o começo da série histórica do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), iniciada em 2020. Os dados estão no Boletim Econômico do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) divulgado nesta quinta-feira (29/5) a partir do último levantamento do Caged.
Com o resultado, o Estado se mantém, em abril, com o segundo maior saldo de geração de empregos com carteira assinada no país, atrás apenas de São Paulo (72,2 mil). Segundo o economista do BDMG Érico Grossi, os setores que mais contribuíram para o resultado mineiro foram serviços e indústria.
“Destaco que o setor de serviços é responsável por metade do saldo de postos formais de trabalho em abril. Já a indústria de transformação está surpreendendo, pois é um segmento muito sensível à atividade econômica, que esperava estar em patamar de desaceleração superior neste momento. A atividade econômica está resiliente neste início de 2025 e isso gera demanda por novos postos de trabalho”, afirma.
O economista observa, ainda, que o valor do salário médio em Minas Gerais cresce acima do verificado no Brasil. Em abril, no Estado, o aumento foi de 1%, enquanto no Brasil, de 0,71%. “Se o salário aumenta, o consumo cresce, assim como a circulação de bens e serviços. A demanda por trabalhador também acompanha esse movimento, o que explica os bons números”, afirma Grossi.
No acumulado dos primeiros quatro meses do ano, Minas Gerais acumula saldo de 105,5 mil novas vagas de postos formais de emprego e também aparece como o segundo Estado com maior saldo de empregos com carteira assinada no país, novamente atrás de São Paulo (284 mil).
Confira o Boletim Econômico do BDMG sobre Mercado de Trabalho aqui.