BDMG SOLO MAIS
BDMG BIOINSUMOS
Objetivo: o LabAgroMinas é um Programa desenvolvido em parceria entre o BDMG e a Embrapa Cerrados para o fomento às práticas de agricultura regenerativa em Minas Gerais. O Programa tem como objetivo fomentar uma agricultura de alta qualidade e competitividade associada à produção de ativos ambientais e de valor compartilhado.
Público alvo: produtores rurais de Minas Gerais – pessoas físicas ou jurídicas
*Para os remineralizadores, condicionadores de solo e fertilizantes naturais, é possível financiar a aquisição, transporte e aplicação (desde que serviços contratados).
Podem acessar a linha de crédito produtores que queiram iniciar a transição para a agricultura regenerativa ou que já estejam no processo de transição.
O financiamento de equipamentos, implementos e sistemas de irrigação pode ser concedido nas seguintes situações:
I – De forma isolada, para projetos que já utilizam as práticas de agricultura regenerativa em pelo menos 50% da área de cultivo. Serão enquadrados os cultivos que utilizem, na área mínima informada, ao menos três das seguintes tecnologias:
II – Em financiamentos para projetos que irão iniciar a transição para agricultura regenerativa – portanto, em conjunto com a aquisição de insumos da Cesta Solo Mais, para conversão de no mínimo 50% da área de cultivo, ao longo dos 2 (dois) primeiros anos do contrato. Neste caso, deverão ser adotadas, obrigatoriamente, as seguintes tecnologias:
*Para o financiamento exclusivo de equipamentos, implementos e/ou sistemas de irrigação, a comprovação do enquadramento se dará mediante descrição detalhada do uso das tecnologias no formulário de projeto agrícola, assinado por profissional habilitado e pelo produtor rural; e pela apresentação de notas fiscais de compra de insumos da Cesta Solo Mais
nos 12 meses anteriores ao financiamento.
Fale com o BDMG sem compromisso: (31) 3219-8000
Objetivo: Investimento em implantação de unidades de produção de bioinsumos para uso próprio, de sistemas de compostagem e sistemas biodigestores.
Público alvo: produtores rurais pessoas físicas ou jurídicas, associações de produtores legalmente constituídas, cooperativas de produção, consórcio rural ou condomínio agrário, localizados em Minas Gerais.
Fale com o BDMG sem compromisso: (31) 3219-8000
Cooperativa | Bairro | Telefone |
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Atualmente, não existe um consenso único e formal, nem no Brasil nem no mundo, sobre o que exatamente configura agricultura regenerativa ou quais práticas a definem. No entanto, há convergências importantes entre as definições adotadas por diferentes instituições, movimentos e programas.
Apesar da ausência de um marco único, há práticas recorrentes que são amplamente reconhecidas como regenerativas, como:
Algumas iniciativas, especialmente ligadas à rastreabilidade de impacto, adotam definições baseadas em resultados — ou seja, práticas são consideradas regenerativas se promoverem, por exemplo:
A seguir, apresentamos também a conceituação utilizada em Organizações de referência no tema:
Agricultura Tropical Regenerativa é uma estratégia agrícola que utiliza processos naturais para aumentar a eficiência da produção de alimentos, energia e fibras, melhorando a atividade biológica e a ciclagem de nutrientes, melhorando a saúde do solo, restaurando o funcionamento da paisagem e dos ecossistemas e aumentando a lucratividade da fazenda. (Fonte: GAAS – Grupo Associado de Agricultura Sustentável)
Agricultura Regenerativa é um sistema de produção baseado em práticas implementadas aumentando a resiliência e adaptação dos cultivos frente aos efeitos das mudanças climáticas, através da promoção da saúde do solo, da produtividade das colheitas, do estoque de carbono, da conservação da água e da biodiversidade, garantindo renda, segurança e soberania alimentar, promovendo a prosperidade e o bem-estar social no campo. (Fonte: Plataforma Global do Café)
Cultivos que não têm como objetivo principal a colheita, mas sim a proteção e melhoria do solo. São semeadas entre safras ou em consórcio com outras culturas para:
Também conhecidos como pós de rocha, derivam de rochas silicáticas, amplamente disponíveis. Além de se comportarem como fertilizantes multifuncionais e inteligentes ou como banco de nutrientes, podem fornecer macronutrientes (P, K, Ca, Mg, S) e outros micronutrientes e elementos benéficos. São rochas moídas em granulometria que permite sua aplicação no solo, simulando condições de solos “jovens”. Dependem de microrganismos para biodisponibilização de nutrientes. Demonstram efeitos sobre qualidade física, química e biológica do solo, como retenção de água, sequestro de carbono e aeração. É importante o uso conforme recomendação agronômica e produtos registrados no MAPA.
Incluem fertilizantes compostos de rochas naturais moídas e/ou biomassa vegetal/animal, podendo conter ou não fertilizantes químicos, microrganismos ou moléculas naturais. Exemplos:
São menos solúveis, promovem liberação lenta de nutrientes e melhoram a vida microbiana do solo.
São produtos/processos desenvolvidos a partir de enzimas, extratos, microrganismos, macrorganismos, metabólitos e feromônios, voltados ao controle biológico, nutrição, promoção de crescimento, mitigação de estresses e substituição de antibióticos. (Fonte: Embrapa - https://www.embrapa.br/portfolio/insumos-biologicos)
ILPF: Integram lavoura, pecuária e floresta numa mesma área, promovendo:
SAFs: Integram espécies arbóreas, culturas agrícolas e/ou criações animais, imitando ecossistemas naturais para promover produção sustentável, conservação e recuperação ambiental.
Corredores Ecológicos: Faixas de vegetação que conectam habitats, permitindo fluxo gênico, movimentação da fauna e integração entre produção e conservação.
Segundo a Lei 15.070/2024, são locais destinados à produção de bioinsumos para uso próprio (não comercial), com estrutura e equipamentos que garantam controle de qualidade.
Processo aeróbico controlado de decomposição da matéria orgânica, gerando composto rico em nutrientes. Benefícios:
Processam resíduos orgânicos e esterco animal em ambiente anaeróbico para gerar:
Contribuem para o manejo de resíduos, autossuficiência energética e o ciclo de nutrientes na propriedade rural.
A agricultura regenerativa traz benefícios amplos que abrangem o solo, o meio ambiente, os produtores e a sociedade como um todo.
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