Programas que conectam startups e empresas tradicionais do setor bancário são alternativas ao crescimento sustentável dos negócios no setor
Segundo estimativa do grupo financeiro norte-americano Goldman Sachs, as cerca de 450 startups financeiras presentes no Brasil podem gerar 24 bilhões de dólares em receita na próxima década. O número das chamadas fintechs teve crescimento de 23% em relação a 2017, de acordo com o Radar FintechLab, o que coloca o país em posição de destaque na América Latina para o segmento. Apesar do prognóstico favorável, os desafios para essas novas empresas são grandes e contar com o apoio de programas incentivadores é fundamental para confirmar as previsões.
Em Belo Horizonte, o Hubble acaba de receber os primeiros selecionados para participar de seu programa de geração de negócios e expansão de startups. A iniciativa do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), em parceria com a LM Ventures, que opera a NXTP.Labs – gestora de venture capital que já impulsionou 400 empreendimentos na América Latina -, é uma das estratégias para fomentar empreendimentos tecnológicos no setor financeiro e fazer com que eles entrem de maneira competitiva no mercado. O hub de inovação chega em um momento propício. De acordo com uma pesquisa da Visa, feita no 2º semestre de 2018, 33,4% das fintechs entrevistadas obtiveram faturamento inferior a 500 mil reais em seu último ano e somente 16,6% delas superaram a faixa de um milhão de reais.
Ao todo, o Hubble selecionou 15 empresas que se destacaram por suas ideias disruptivas e vão agora ter uma sede especialmente preparada para recebê-las, em área nobre da capital mineira. Durante seis meses, elas participarão de workshops, palestras e mentorias com executivos de renomadas empresas. Além disso, receberão o equivalente a 100 mil reais do chamado smart money, que são aportes indiretos de tecnologias, serviços profissionais e tração de mercado. “Esperamos que as startups encontrem no Hubble um ambiente favorável para a geração de negócios com os parceiros e nossa rede de relacionamentos. Temos a expectativa de que as soluções inovadoras desenvolvidas por elas colaborem para que o BDMG, os parceiros da iniciativa e o mercado mineiro como um todo mudem de patamar com relação à utilização de tecnologias que gerem eficiência, redução de custos e conexão com o futuro”, antecipa Carolina Duarte, diretora de Negócios do BDMG.
Eduardo Carvalho, analista de investimento da LM Ventures, indica ainda que há o lado da transformação baseada nas novas tecnologias, que o mercado financeiro está enfrentando. Para ele, a melhor forma das instituições financeiras tradicionais acompanharem o atual movimento de mudança é se conectando com as startups mais inovadoras, como acontece no Hubble. “O mercado financeiro é uma das indústrias mais impactadas pelo avanço da tecnologia e por novos modelos de negócio, do investimento ao crédito. Não faltam exemplos dentro e fora do Brasil de startups sendo disruptivas: Square, Robinhood, Stripe e Nubank são só algumas. O objetivo do Hubble é ajudar nesse processo e tornar possível que novos negócios aconteçam”, conta ele.
Confira as primeiras startups que foram selecionadas para o Hubble:
Aterra Ambiental, Buskar.me, OQ Digital, Saffe Payments, Nagro, Newatt, ByeBnk, Datta, Dom Rock, Pague Veloz, LicenTia, Dunning, Kavod Lending, Kapputo e Nowigo.
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