A partir do financiamento do BDMG, empresas desenvolvem novas tecnologias de armazenamento e fertilização no setor que lidera exportações em Minas

O agronegócio lidera o ranking de principal atividade exportadora de Minas Gerais no primeiro trimestre de 2025, com 45% do volume total. Por trás desse crescimento que superou setores tradicionais como a mineração, está uma indústria que investe em modernização de máquinas e processos que ofereçam aos produtores rurais novos métodos e tecnologias para irrigação, armazenamento e fertilização biológica. Diante dos diversos desafios climáticos e econômicos, o foco, segundo os empresários, é desenvolver soluções que permitam o aumento da produtividade com redução de custos.
Neste cenário, o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) tem tido papel estratégico em financiar projetos que fortaleçam a competitividade das empresas nas duas pontas: tanto para quem desenvolve soluções em inovação, quanto para os produtores que contratam esses produtos. Em 2024, o agro foi responsável por quase 50% dos R$ 3,5 bilhões liberados em crédito pelo Banco.
Com mais de 20 anos de atuação, a Engeman Engenharia, sediada em Patos de Minas, no Alto Paranaíba, tem seis processos de patentes. A empresa é especialista em equipamentos de energia térmica utilizados nas unidades de beneficiamento, fabricação de caldeiras, geradores modulares, fornalhas automáticas e umidificadores de fibras.
A mais recente inovação é a fornalha automática Combuster, que seca até 300 toneladas de grãos por hora, volume 25% superior ao de modelos padrões do mercado. Com tecnologia de ponta, ele oferece economia de até 17% no consumo de combustível, redução de custos de mão de obra e automatização da alimentação de combustível. O projeto foi viabilizado a partir da captação de R$ 4 milhões junto ao BDMG.
“Nossos equipamentos se destacam pela agilidade na montagem que dura até 20 dias. Alguns modelos tradicionais chegam a demandar meses. O produtor se beneficia com a redução de custos, maior eficiência e rentabilidade”, explica o diretor executivo da Engeman, Magno Borges. A companhia investe constantemente em pesquisa e desenvolvimento. “Buscamos aprimorar produtos e antecipar as necessidades do setor”, afirma Borges. A empresa atende produtores de algodão, café, milho e soja em todo Brasil e no exterior.
Maior produtividade
O Grupo UbyAgro, multinacional brasileira formada pelas empresas Ubyfol e Vitales, que atua no desenvolvimento de soluções nutricionais de alta tecnologia para o agronegócio, também contou com o BDMG para crescer no mercado de fertilizantes biológicos e especiais.
Recentemente, a empresa mineira contratou R$ 30 milhões em financiamentos para a construção da fábrica Vitales, em Uberaba, no Triângulo Mineiro, que tem potencial para ser a mais tecnológica no país no setor. A projeção é que a nova unidade comece a operar em 2026, com capacidade de produção de 8 mil toneladas por ano.
Segundo Fred Mamede, CFO do grupo UbyAgro, o projeto atende ao produtor que busca expandir seu o negócio a partir do ganho em produtividade, e não do aumento de área plantada. Conforme o executivo, com a tecnologia desenvolvida pela empresa, as culturas ficam menos suscetíveis a pragas e doenças e, assim, é possível ter um incremento de até cinco sacas na produção a cada saca de fertilizante biológico.
“Investimos cada vez mais em pesquisa e desenvolvimento. É a partir das inovações que, mesmo em situações adversas, o produtor pode manter ou aumentar a produção em uma mesma área”, afirma Mamede.
O Grupo UbyAgro, que completa 40 anos em 2025, tem três plantas em Minas Gerais e encerrou 2024 com um faturamento de R$ 870 milhões. Segundo o CFO, a empresa cresceu 30% na média ponderada dos últimos anos e vai ampliar o ritmo após a conclusão da nova unidade. Além de atender todo o Brasil, o grupo tem clientes no Paraguai, Angola, e projetos na América Central.
Alinhamento às demandas do mercado
O presidente do BDMG, Gabriel Viégas Neto, explica que o Banco atua de forma alinhada ao governo de Minas e às demandas do mercado. Por isso, oferece crédito para atender as empresas conforme as necessidades. “O BDMG compreende a diversidade e dinamismo do agronegócio mineiro e oferta linhas de crédito acessíveis para que os empreendedores tenham condições de crescer e inovar com competividade. Isso se aplica ao produtor agrícola, à agroindústria, e outros setores da cadeia produtiva”, reforça.
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