Emissões de gases de efeito estufa banco diminuem, reflexo de medidas internas de gestão
O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) conquistou pelo quinto ano seguido o selo ouro do Programa Brasileiro GHG Protocol, a principal metodologia utilizada no mundo para medir as emissões de gases de efeito estufa (GEE). A iniciativa foi criada pelo World Resources Institute (WRI), dos Estados Unidos, que certifica as principais organizações internacionais. No Brasil, o instituto conta com parceiros para a certificação, incluindo a Fundação Getúlio Vargas e o Ministério do Meio Ambiente.
O BDMG participa dessa certificação desde 2015 e sempre conquistou o grau máximo nas avaliações feitas. Um dos critérios para obter a classificação é ter as ações auditadas por uma empresa independente. Para a premiação de 2020, a verificação foi feita pela Rina Brasil Serviços Técnicos Ltda.
Segundo o levantamento GHG Protocol 2020 (com dados de 2019), as emissões de GEE provenientes de algumas das fontes que pertencem ou são controladas pelo BDMG (chamado escopo 1) caíram 68% em cinco anos, passando de 70,8 tCO2e para 22,43 tCO2e.
O estudo ainda avalia as emissões indiretas por aquisição de energia (escopo 2) e as emissões indiretas por conta das atividades da instituição (escopo 3) – resíduos gerados nas operações, viagens de negócios e deslocamentos de funcionários de casa para o trabalho. Nos dois quesitos, também houve queda nas emissões desde 2015, -45% e -5,61%, respectivamente.
“A redução de emissões pelo BDMG é consequência da adoção de medidas de gestão para alcance da eficiência energética e de medidas mais sustentáveis nas instalações do banco, como a substituição de lâmpadas incandescentes por lâmpadas LED, campanhas de conscientização para economia de energia e estímulo à realização de reuniões virtuais, reduzindo a utilização de veículos para transporte dos funcionários”, diz Mariana Pereira, coordenadora do inventário pelo BDMG.
Próximos passos
As ações para a continuidade na redução de emissões pelo Banco já estão em andamento, com destaque para a entrada em funcionamento da Usina de Geração de Energia Fotovoltaica, no último mês de março.
“Além disso, todas as medidas já tomadas pelo BDMG serão intensificadas ou mantidas com o intuito de aprimorar a eficiência de suas atividades operacionais”, conclui Mariana.