Segundo Boletim Econômico produzido pelo BDMG, desempenho estadual superior ao nacional é resultado da recuperação dos setores pós-pandemia
O volume de vendas no varejo ampliado e de serviços prestados em Minas Gerais cresceu no acumulado dos primeiros cinco meses do ano, alcançando, respectivamente, 5,2% e 8,6%, ambos resultados superiores ao nacional. Os dados constam no Boletim Econômico do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) divulgado nesta sexta-feira (14/7) e produzido pela equipe econômica do banco, com base nos resultados publicados pelo IBGE.
Na avaliação do economista-chefe do banco, Izak Carlos da Silva, Minas tem tido um desempenho melhor do que o restante do país em função da “retomada econômica após a pandemia estar mais consistente”. “A manutenção dos empregos somada à abertura de novas vagas reflete positivamente no consumo, gerando um ciclo positivo nos setores de Comércio e Serviços”, explica. Um exemplo é a atividade turística no Estado, que cresceu 19,7% neste ano, resultado superior ao do Brasil (8,4%). O setor, segundo ele, é um importante termômetro da economia.
No comércio, o economista destaca que algumas áreas se sobrepuseram a outras. No chamado varejo restrito, que inclui, entre outros, os supermercados e postos de combustíveis, houve avanço expressivo de 21,5% nas vendas de combustíveis e lubrificantes. Este avanço compensou os recuos no comércio de veículos, em 8,6%, e de materiais de construção, em 4,6%, dois segmentos que compõem o varejo ampliado.
Sobre os recuos, Izak explica que Minas Gerais encerrou, no ano passado, o seu boom da construção civil. No entanto, o comércio de veículos deve ser novamente aquecido nos próximos meses com o aumento das vendas no setor após incentivos federais.
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