O BDMG coordenou o processo e fez a modelagem econômico-financeira
Na terça-feira (3), foi homologada a licitação do projeto de concessão do BH.TEC, que foi estruturado pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). O BH.TEC é o primeiro parque tecnológico brasileiro a expandir seguindo o modelo BOT (Build, Operate And Transfer). Será construído um edifício de 16 mil m² para abrigar novas empresas de tecnologia, e o Parque terá como parceiro imobiliário um consórcio liderado pela PHV Engenharia, que conta também com a CODEMIG Participações e HET Construções e Participações.
Em 2016, o BDMG celebrou o contrato para a estruturação da concessão do projeto do Edifício 2 da Etapa 1, cuja licitação exitosa foi encerrada no último dia 30 de dezembro. Coube ao Banco a modelagem econômico-financeira, a coordenação dos demais consultores (jurídico e arquitetura) e o apoio durante o processo licitatório.
Para o presidente do BH.TEC, Ronaldo Pena, ” esse foi um processo muito complexo e único no Brasil, e o BDMG fez um esforço notável, apresentando um trabalho de muita qualidade. Sem o apoio e expertise do Banco, não seria possível viailizar o projeto”, comentou.
O presidente do BDMG, Marco Crocco, eleito em dezembro presidente do Conselho de Administração do BH.TEC, destacou que o apoio ao projeto está alinhado à estratégia da Instituição de apoiar a inovação em Minas. “Agora com a expansão mudaremos a escala do Parque. O BDMG tem por objetivo ser conhecido como o banco da inovação em Minas Gerais, e o apoio a este projeto de expansão reforça a relevância do BH.TEC para o Estado”, afirmou.
Saiba mais sobre a concessão do Edifício 2
O investimento total é de aproximadamente R$ 60 milhões, e a previsão é que as obras estejam concluídas em até dois anos. O prédio será propriedade da UFMG, mas o parceiro terá a concessão para operá-lo por 30 anos, contados a partir da obtenção do alvará de construção. Após esse período, a posse será transferida à Universidade, que manterá o Parque, mas auferindo integralmente a renda de aluguéis.
No mínimo 70% da ocupação deverá ser feita por empresas e instituições da cadeia de inovação. As empresas poderão usufruir de áreas comuns (auditório, restaurante, salas de reunião, etc.) e também de outras vantagens tributárias municipais e estaduais. Os recursos investidos serão de responsabilidade do consórcio, não impactando o orçamento da UFMG e do BH.TEC. O BH.TEC será beneficiado com 5% da receita bruta da Sociedade de Propósito Específico (SPE), contribuindo para sua sustentabilidade financeira.